Sindimovec: 1º de Maio mostrou a unidade da classe trabalhadora

*Foto: RICARDO STUCKERT

Ato em Curitiba reuniu as principais centrais sindicais do país e os movimentos sociais. Aproximadamente 40 mil pessoas estiveram na Praça Santos Andrade, que foi palco de uma grande demonstração de união da esquerda

Dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Campo Largo participaram do ato unificado da classe trabalhadora, 1º de maio, ao lado das lideranças sindicais, pré-candidatos à Presidência, movimentos sociais e militantes de esquerda, que demonstraram unidade e força para combater os retrocessos contra os direitos dos trabalhadores e o aumento da violência fascista.

Para o Sindimovec, participar do 1º de maio ao lado de grande parte do movimento sindical, representa força e unidade da classe trabalhadora. Os dirigentes enfatizaram que estiveram em Curitiba não só para prestar solidariedade ao ex-presidente Lula, mas principalmente para lembrar que é preciso renovação no Congresso Nacional e isso precisa acontecer nessas eleições em 2018.

*Foto: Adriano Carlesso

Durante a manifestação, uma das principais pautas levantadas pela esquerda é que, através da união, será possível banir, nas urnas, os políticos que votaram a favor da reforma trabalhista e das medidas do governo Temer que congelaram investimentos sociais por 20 anos. Portanto, o termômetro dessas mobilizações será nas urnas.

A disputa presidencial esteve em pauta durante o 1º de maio. A pré-candidata do PCdoB, deputada estadual Manuela d’Ávila (RS), participou do ato, assim como o pré-candidato do Psol, Guilherme Boulos. Somados a eles, estiveram presentes o presidente da CUT, Vagner Freitas, também Juruna, representando a Força Sindical, Adilson Araújo, presidente da CTB, e José Calixto Ramos, presidente da Nova Central.

Depois das mobilizações e das apresentações artísticas, de acordo com os dirigentes do Sindimovec, pode-se afirmar que o ato do 1º de maio foi histórico e emocionante. Um momento em que as centrais sindicais se uniram para defender a democracia.

 

Por Regis Luís Cardoso (com informações via Rede Brasil Atual).

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