PREFEITURA VAI EMPRESTAR R$ 11 MILHÕES PARA PAVIMENTAÇÃO E INFRAESTRUTURA
A Câmara de Vereadores aprovou por unanimidade de votos, em regime de urgência e votação única, na sessão de 6 de julho, o Projeto de Lei nº15/2015 do prefeito Affonso Portugal Guimarães, autorizando um empréstimo de R$ 11.000.000,00 (onze milhões de reais) junto ao BRDE. Segundo o prefeito, o dinheiro será usado na execução de projetos de construção, ampliação, reabilitação ou reformas de obras de infraestrutura visando o atendimento da demanda por serviços básicos e bens públicos. Apesar de polêmico e de alguns vereadores terem criticado o empréstimo, o projeto foi aprovado por todos. Apresentado em 12 de maio, deveria ser votado em 28 de maio, mas a votação foi adiada por um Pedido de Vistas (solicitação de mais prazo para análise) do vereador Luiz Antonio Rossatto (PDT). Também houve uma reunião no Gabinete do Prefeito para debater o empréstimo, para a qual foram convidados apenas os vereadores da base política do prefeito.
Pavimentação de ruas
A vereadora Cléa de Oliveira (PSB) reclamou de não ter sido convidada, mas mesmo assim participou da reunião, onde o Secretário Municipal de Governo, advogado Daniel Pangrácio Nerone, detalhou a aplicação dos recursos. Entre as obras de pavimentação a serem executadas estão as ruas Ângelo Zanetti e Rua Dom Rodrigo, onde serão investidos R$ 3.825.000,00 e R$ 2.774.000,00, respectivamente. Essas ruas ficam no Loteamento Itaboa, bairro do Itaqui.
Falta de remédios
O vereador João Marcos Cavalin Cuba (PR) criticou o endividamento do município, enquanto há tantas carências e outras prioridades, como a falta de medicamentos nos postos de saúde: “As obras são importantes, mas estão faltando remédios nos postos de saúde, além de outras necessidades básicas da população que não estão sendo atendidas. Outra preocupação é com o endividamento da Prefeitura, pois terá que dar garantias ao BRDE, como a vinculação nos orçamentos anuais, de parcelas de quota-parte do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias) e do FPM (Fundo de Participação do Município), receitas repassadas ao município pelo governos estadual e federal”, ressaltou João Marcos.