Um mês de luta dos professores no PR
Um impasse que completou um mês. Após a última assembleia realizada no dia 09, os professores das escolas estaduais decidiram, em assembleia, pelo término da paralisação. Porém, a categoria segue mobilizada quanto às reivindicações feitas ao Estado e vai manter a vigilância em relação ao cumprimento do que foi prometido. Na assembleia do dia 04 de março, última antes da decisão pelo retorno às aulas, mais de 20 mil educadores (as) participaram das mobilizações e lotaram um estádio para fazer valer o grito da injustiça. Foi um mês inteiro, sem nenhuma garantia concreta por parte do governo quanto às reivindicações. “Além de considerarmos insuficientes as respostas que o governo do Estado deu aos nossos itens de pauta, também consideramos as conversas que tivemos, com o conjunto de diretores de escolas, e que nos apresentaram a incapacidade das unidades receberem os alunos”, enfatizou durante a greve, o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão. Além dos milhares de professores, toda movimentação dos educadores foi acompanhada e apoiada por vários representantes de entidades sindicais. A postura firme dos professores chegou a ser colocada à prova, com uma determinação judicial do Tribunal de Justiça (TJ), para que as aulas fossem retomadas na rede estadual de ensino, sob pena de multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento. A APP-Sindicato reforçou em seu site, que os itens a serem cumpridos pelo Estado serão objetos de toda atenção.