HSBC GARANTE QUE VENDA NÃO VAI AFETAR CLIENTES
O HSBC deve seguir as normas do Banco Central e de relacionamento com o consumidor durante a transação da venda da instituição. Os correntistas não podem ser prejudicados, principalmente nos contratos e investimentos já firmados com o banco. Em nota, a empresa tranquiliza os clientes e afirma que, por enquanto, continua operando normalmente no Brasil. O banco confirmou ainda que está em processo de venda de ativos. O HSBC Brasil é parte da HSBC Holdings, com dois trilhões e seiscentos bilhões de dólares em ativos e mais de 51 milhões de clientes em 73 países.
O Bradesco teria apresentado o maior preço na primeira fase da disputa. Além disso, a imprensa especializada especula que Itaú e Santander também teriam apresentado propostas compatíveis. A saída do HSBC de Curitiba deve causar um impacto anual negativo de 85 milhões de reais em arrecadação.
O Paraná o estado mais afetado com a venda do HSBC no Brasil. Os bancários temem demissões em massa, caso o comprador seja um banco que já tenha sede no país. A sede do HSBC no Brasil fica no Paraná e emprega aproximadamente sete mil e quinhentas pessoas distribuídas em agências e centros administrativos. Só em Curitiba, são cinco mil e quinhentos funcionários.
E a saída do HSBC de Curitiba também deve interferir diretamente na vida de cerca de 350 crianças e adolescentes carentes atendidas pelo Instituto HSBC Solidariedade. São 11 instituições de acolhimento que recebem ajuda do instituto com projetos, entre eles o coral de crianças no Palácio Avenida no Natal, referência da data em Curitiba. Como a transação ainda está no campo das especulações, não há informações sobre o futuro das apresentações de Natal e projetos sociais do HSBC. (Fonte: BandNews Curitiba)