AMEAÇA DE DEMISSÕES NA VOLVO CAUSA APREENSÃO
Durante assembleia de quase três horas, realizada hoje (16), os trabalhadores da fábrica da Volvo, localizada na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), aprovaram dar prazo de 48 horas para que a empresa inicie negociação de manutenção dos empregos. Além disso, os trabalhadores cobram o pagamento da 2º parcela da PLR conforme os termos negociados e conceitos aplicados desde de 2011.
Na apuração da 2º parcela da PLR, a empresa não entende que o conceito de PLR, implantado desde 2011, seja aplicado na PLR de 2015. Além disso, querem incluir na apuração da PLR indicativos que não foram discutidos com a comissão de negociação durante o período da apuração da PLR. Indicativos esses que prejudicam ainda mais o estabelecido em relação ao pagamento da PLR.
Segundo o Sindicato que representa os trabalhadores, existe a preocupação com possíveis demissões e, por isso, foram iniciadas as negociações com o intuito da preservação dos empregos dos trabalhadores por, no mínimo, um ano.
Os acontecimentos na Volvo interessam aos trabalhadores da Metalsa, em Campo Largo, representados pelo Sindimovec. A empresa tem a Volvo como a principal cliente na compra de chassis de caminhões e ônibus e se, a Volvo diminui os pedidos por alguma razão, a empresa campolarguense sofre as consequências. “Essa quase ‘exclusividade’ de produção faz com que a Metalsa se torne uma refém da Volvo e, por consequência, os trabalhadores daqui também se tornem refém”, observa o presidente do Sindimovec, Adriano Carlesso. (Assessoria Sindimovec com informações da Assessoria Simec/ Foto: Gazeta do Povo)