Mais uma semana decisiva para a classe trabalhadora
O meio político brasileiro está conturbado. Muito se deve ao comportamento autoritário e irresponsável do presidente da república. Após debandada do ex ministro da Justiça, Sérgio Moro, a agenda do Governo Federal dá sinais claros de enfraquecimento
Resta um: o Paulo Guedes. Ninguém sabe até quando. Mas uma coisa é certa em Brasília, além da pandemia do Covid-19, que gera uma crise sem precedentes, os mandatários eleitos precisam conviver com um presidente que vive em uma dinastia imaginária. Reflexo disso foi a debandada de um dos seus grandes “capitais políticos”: Sérgio Moro.
No Congresso Nacional, parlamentares de oposição e parte dos que compõem o bloco chamado de “centrão” querem respostas aos pedidos de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias de Moro contra Bolsonaro. Em debate está também uma possível convocação do ex-ministro para expor sobre os fatos que denunciou.
Em paralelo o Governo Federal mantém a prática da velha política ao buscar apoio do centrão. Os alvos são PSD, PP, PL, Republicanos e MDB. Mas a questão é: será que com toda essa crise política Bolsonaro vai manter sua política cruel de retirada de direitos dos trabalhadores?
MPs
Essa semana e durante os próximos dias serão analisadas a MP 907/19, que transforma a Embratur (Instituto Brasileiro do Turismo) em agência autônoma; e a MP 913/19, que autoriza o Ministério da Agricultura a prorrogar contratos temporários de servidores da área de tecnologia da informação e comunicação.
PL 1.079/20
A Câmara analisa destaques apresentados ao PL 1.079/20, que suspende por 60 dias os pagamentos devidos pelos estudantes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
PEC 10/20
Nesta semana, a Câmara também pode votar a PEC que trata do chamado “orçamento de guerra”. A proposta foi aprovada com alterações pelos senadores e as mudanças agora serão analisadas pelos deputados.
De autoria do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) e outros parlamentares, o texto permite a separação dos gastos realizados para o combate à Covid-19 do Orçamento Geral da União (OGU), com mais agilidade para compras, obras e contratações de pessoal temporário e serviços.
Com informações de Veredas Inteligência Estratégica (edição: Sindimovec).