Campo Largo: trabalhadores unificam paralisação
O Brasil amanheceu num clima de mobilização. A paisagem nas cidades estava diferente. Algumas áreas desertas, pelas paralisações, outras regiões tomadas pelos militantes, que foram as ruas protestar contra a reforma da previdência e trabalhista. Na foto, Praça Getúlio Vargas (Campo Largo – *Foto: Alex Ripka)
Pressão popular. Os trabalhadores fazem do dia 15 de março uma data histórica. Milhares de brasileiros e brasileiras estão nas ruas em oposição às propostas de reforma da previdência e trabalhista do atual governo federal. “O que se vê, em todas as cidades, é um descontentamento geral. E isso se reflete nas últimas pesquisas de popularidade de Michel Temer, uma queda abismal de popularidade”, explica Sérgio Domingos, diretor do Sindimovec.
E não é pra menos. Com ações sombrias, deixando a transparência de lado, o atual governo federal defende a proposta de reforma da previdência e trabalhista através de um jogo político intransigente. Um exemplo é a última propaganda governamental, em que o planalto usa da máquina pública para atacara quem é contrário as propostas do presidente da república.
Resposta nas ruas
As manifestações acontecem em todo o Brasil. Campo Largo não ficou de fora. Os trabalhadores da cidade lotaram a Praça Getúlio Vargas, aproximadamente 1500 pessoas, e percorreram o centro da cidade, se posicionando contrários ao atual governo e as proposta já mencionadas.
Além do Sindimovec, participam da paralisação o Sindicato do Magistério Municipal de Campo Largo, o Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta (SSPAD), o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Cerâmica (Sinpolocal), o Simencal, a NCST e a CNM CUT.
Ação Sindical
Os dirigentes sindicais estão na Praça Getúlio Vargas conversando com a população e distribuindo informativos. Também realizam o abaixo assinado contra a reforma da previdência. Pela tarde, os representantes dos trabalhadores farão blitz nos semáforos de Campo Largo.
Por Regis Luís Cardoso.