9º Congresso Nacional dos Metalúrgicos “É luta e mais luta”, conclui organização de evento

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O 9º Congresso Nacional dos (as) Metalúrgicos (as) da CUT foi vitorioso, porque mostrou para o Brasil e para o mundo que a categoria continuará intransigente na luta em defesa dos princípios que norteiam o dia a dia de suas entidades de classe. A avaliação é do presidente reeleito da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, logo após o encerramento do evento na sexta-feira (17), em Guarulhos (SP). A abertura do evento teve a presença do ex-presidente Lula e do ator norte-americano, Danny Glover, conhecido pelo forte engajamento em questões sociais. Sobre o balanço do encontro, a certeza: “o tom está dado: é luta, luta e mais luta”, disse Cayres, referindo-se à pauta imediata dos trabalhadores – o combate ao projeto de lei 4330 (da terceirização ilimitada) –, à defesa da democracia contra os ataques da elite ao projeto de país iniciado há 12 anos, e à pressão para que o governo seja cada vez mais da classe trabalhadora. Um exemplo dessa disposição foi dado pelos próprios delegados e delegadas, que realizaram uma passeata contra o PL 4330 para se somar ao Dia Nacional de Lulas e Paralisação convocado pela CUT. O Sindimovec, através de seu presidente, Adriano Carlesso, marcou presença no 9° Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT. Além de participar das discussões sobre os rumos do sindicalismo nos próximos anos no País, Carlesso aproveitou o evento para se reunir com as principais entidades sindicais do ABC Paulista, de Minas Gerais e entidades sindicais de representação internacional, bem como a Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT). Dentre as pautas a serem discutidas pelo grupo na capital paulista, estiveram as práticas antissindicais da Fiat. “Temos o compromisso de todas essas entidades na tentativa de auxiliar o Sindimovec na condução desse impasse com a Fiat”, reforça Carlesso.

Resoluções
Entre as principais resoluções, estão: o fortalecimento da organização no local de trabalho, por meio de Comitês Sindicais de Empresas e das CIPAS (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes), das redes sindicais e de ações articuladas entre os sindicatos de base, inclusive com o Macrossetor da Indústria da CUT (que reúne metalúrgicos, químicos, têxteis e trabalhadores na alimentação e na construção); reafirmar a pauta mínima do Contrato Coletivo Nacional de Trabalho nas campanhas salariais, construindo também uma proposta de piso nacional de salário para o ramo metalúrgico, garantindo a licença maternidade de 180 dias e buscando a igualdade salarial entre homens e mulheres, sem distinção de etnia e religião; propor ao governo que na política industrial haja mecanismos para inibir a rotatividade da mão de obra, para que os incentivos sejam iguais em todas as regiões, inibindo a guerra fiscal, e para que sejam asseguradas contrapartidas sociais para a concessão de recursos públicos às empresas, além de garantir programa de proteção ao emprego. (Assessoria CNM/ Sindimovec)

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